domingo, 2 de setembro de 2012
a gata e o gato
Vez por outra
Minha irmã acende o cigarro e a vida
Põe batom carmim - o poema tango!-
E o vestido da noite de Paris
Fica felina, felina
O felino para conquistar minha irmã
Tem que ter o coração errante de Poeta
Cantiga ao redor do teu seio, de Juareiz Correya
Teu seio cheio
assim tocá-lo
nuvem de dedos
a anestesiá-los
Teu seio rubro
hábil, manoplá-lo:
ânsia de gestos
a amamentá-lo
Teu seio amplo
em dádiva tê-lo
-cálice do corpo
na boca inteiro
Teu seio doce
-erógeno fruto
pulsátil, bebê-lo
com milhões de zelo
Juareiz Correya é poeta e editor. Nasceu em Palmares-Pe no dia 19 de setembro de 1951.Tem vários livros de poesia publicado, entre eles "Americanto Amar América (1975/1982/1993)", " Coração Portátil(1984/1999) e " Poesia do Mesmo Sangue ( 1997)".Tem outros livros de poesia e de contos inéditos.Poemas puplicados em antologias paulistanas, pernambucanas, e em revistas e jornais brasileiros.Organizou e publicou as antologias "Poetas dos Palmares(1973/1987/2002)" e " Poesia Viva do Recife(1996)".Organizou puplicações sobre Hermilo Borba Filho, Ascenso Ferreira e Miguel Arraes.
Dirige, no Recife, a Panamérica Nordestal Editora e Produções Culturais.Publica na internet estes blogs:
" Jornal do Juareiz", "Letras & Leituras ", " Poesia Viva da Cidade " e " Americanto Amar América".
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Novos comentários sobre o blog de José Terra
" Querido José Terra, adorei seu blog.
Você é muito especial e inspirador
sensível e dedicado.
Leocádia Karoliny
" Gostei do blog, Zé.
Muito bom.
Mariza Pontes
" Grande amigo e escritor
Deus te proteja sempre, viu!
Gleiques Zalan
Você é muito especial e inspirador
sensível e dedicado.
Leocádia Karoliny
" Gostei do blog, Zé.
Muito bom.
Mariza Pontes
" Grande amigo e escritor
Deus te proteja sempre, viu!
Gleiques Zalan
O VENTO, de JIVAGO PARA LARA
Estou no fim e estás viva
E o vento, com gemidos e prantos
Faz oscilar o bosque a "casa de campo".
E não por própia conta cada pinheiro
As todas as árvores untas
Em sua extensão sem fim
Como mastreação de veleiros
Na superfície da Baía.
E não por arrogância
Ou por furor vão,
Mas para encontrar na angústia as palavras
De uma canção de ninar para ti.
Boris Pasternak nasceu em Moscou, 10 de fevereiro de 1890.Foi um poeta e romancista russo.
Foi-lhe atribuído o nobel de literaturaa de 1958, mas ele não foi autorizado a recebê-lo por razões políticas.
Na Rússia, é mais conhecido como poeta do que romancista, em virtude do livro Dr.Jivago não ter feito sucesso na antiga União Soviética por motivos políticos.É interessante observar , no entanto, que o personagem principal, homônimo ao livro, é justamente, um poeta que tem problemas com as autoridades soviéticas, embora simpatizante da causa dos deserdados.O Dr. Jivago, é possível afirmar, é um alter-ego do poeta Pasternak.
E o vento, com gemidos e prantos
Faz oscilar o bosque a "casa de campo".
E não por própia conta cada pinheiro
As todas as árvores untas
Em sua extensão sem fim
Como mastreação de veleiros
Na superfície da Baía.
E não por arrogância
Ou por furor vão,
Mas para encontrar na angústia as palavras
De uma canção de ninar para ti.
Boris Pasternak nasceu em Moscou, 10 de fevereiro de 1890.Foi um poeta e romancista russo.
Foi-lhe atribuído o nobel de literaturaa de 1958, mas ele não foi autorizado a recebê-lo por razões políticas.
Na Rússia, é mais conhecido como poeta do que romancista, em virtude do livro Dr.Jivago não ter feito sucesso na antiga União Soviética por motivos políticos.É interessante observar , no entanto, que o personagem principal, homônimo ao livro, é justamente, um poeta que tem problemas com as autoridades soviéticas, embora simpatizante da causa dos deserdados.O Dr. Jivago, é possível afirmar, é um alter-ego do poeta Pasternak.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
impressão de agosto
Chove em teu corpo
Teu rosto aparece no poema do inverno
Degustando vinho italiano e queijo francês
O orvalho prepara a grande festa na casa do blues
E anuncia o homem, a mulher, a fé, as estrelas
Nossa noite irá refletir
O pão significativo
A vida dilacerada
E a poesia possível
Amor, o que mais encanta teu reinado de mulher do inverno,
a lua azul ou meu coração de amante ?
-Paixão do meu canto de mulher,
A lua azul é meu calmante
E teu coração de amante é minha melhor proposta de amor
Chove em meu corpo
Inauguro a minha única revolução :
AMAR TUA LUZ
Teu rosto aparece no poema do inverno
Degustando vinho italiano e queijo francês
O orvalho prepara a grande festa na casa do blues
E anuncia o homem, a mulher, a fé, as estrelas
Nossa noite irá refletir
O pão significativo
A vida dilacerada
E a poesia possível
Amor, o que mais encanta teu reinado de mulher do inverno,
a lua azul ou meu coração de amante ?
-Paixão do meu canto de mulher,
A lua azul é meu calmante
E teu coração de amante é minha melhor proposta de amor
Chove em meu corpo
Inauguro a minha única revolução :
AMAR TUA LUZ
domingo, 20 de maio de 2012
POEMINHA PARA VOCÊ
Ela é espírito
Vestido azul-turquesa
E será destino
No sonho de Iemanjá
Ela é fé
Perfume de mãe
Casamento de cristais
Desenho de maça
E será vitória
Na casa do Nordeste
E será sonho
No carnaval do sertão
Ela é emoção
Música da lua
Ela é razão
Medalha dos anjos
E será verdade
Na ceia do sol
E será perfeição
Na biblioteca de Deus
Ela é sangue
Relva de Deus
Evangelho pernambucano
Mel campesino
E será alma
No romance do Poeta
Poema de José Terra / Música de Lucas Callado
(Esta canção foi baseada nos poemas "Mulher-Terra" e "Mulher-Água",de José Terra )
Vestido azul-turquesa
E será destino
No sonho de Iemanjá
Ela é fé
Perfume de mãe
Casamento de cristais
Desenho de maça
E será vitória
Na casa do Nordeste
E será sonho
No carnaval do sertão
Ela é emoção
Música da lua
Ela é razão
Medalha dos anjos
E será verdade
Na ceia do sol
E será perfeição
Na biblioteca de Deus
Ela é sangue
Relva de Deus
Evangelho pernambucano
Mel campesino
E será alma
No romance do Poeta
Poema de José Terra / Música de Lucas Callado
(Esta canção foi baseada nos poemas "Mulher-Terra" e "Mulher-Água",de José Terra )
domingo, 6 de maio de 2012
MULHER-TERRA
Para Solange Crasto, minha Mãe
Ela é sangue
Relva de Deus, evangelho pernambucano
E será alma
Na linha do tempo
E no romance do Poeta
Ela é caridade
Mel campesino, elegante latina
E será sonho
Na passarela olímpica
E no carnaval do sertão
Ela é razão
Arquitetura de Maria, medalha dos anjos
E será verdade
Na ceia do sol
E no topázio do humilde
Meu poema e meu pão
Eternizam a terra do amor
Ela é sangue
Relva de Deus, evangelho pernambucano
E será alma
Na linha do tempo
E no romance do Poeta
Ela é caridade
Mel campesino, elegante latina
E será sonho
Na passarela olímpica
E no carnaval do sertão
Ela é razão
Arquitetura de Maria, medalha dos anjos
E será verdade
Na ceia do sol
E no topázio do humilde
Meu poema e meu pão
Eternizam a terra do amor
MULHER-ÁGUA
Para Dona Carminha, minha Avó.
Ela é espírito
Vestido azul, casamento de cristais
E será destino
Na cidade da palavra
E no sonho de Iemanjá
Ela é fé
Perfume de mãe, desenho de maça
E será vitória
Na casa do Nordeste
E no vinho do crepúsculo
Ela é emoção
Música da lua, sensibilidade do mar
E será perfeição
Na biblioteca de Deus
E no diamante do trabalhador
Meu poema e meu peixe
Eternizam a água do amor
Ela é espírito
Vestido azul, casamento de cristais
E será destino
Na cidade da palavra
E no sonho de Iemanjá
Ela é fé
Perfume de mãe, desenho de maça
E será vitória
Na casa do Nordeste
E no vinho do crepúsculo
Ela é emoção
Música da lua, sensibilidade do mar
E será perfeição
Na biblioteca de Deus
E no diamante do trabalhador
Meu poema e meu peixe
Eternizam a água do amor
terça-feira, 20 de março de 2012
PRIMEIRO LIRISMO
Nas lutas (ao léu) por terras
Comendo o meu sol, a mulher-fogo se abre em luz!!!
Onde estão os olhos do povo ?
Esqueceremos o auge do vermelho,
Lutas populares, PT, PMDB,PFL,PSDB
Se beijarmos o primeiro beijo do Amor
Comendo o meu sol, a mulher-fogo se abre em luz!!!
Onde estão os olhos do povo ?
Esqueceremos o auge do vermelho,
Lutas populares, PT, PMDB,PFL,PSDB
Se beijarmos o primeiro beijo do Amor
NOBREZA
Amada, ainda não basta a mim e ao mundo
Revelar teu corpo e com ele fazer mapas
e Criar tua alma e com ela fazer mágicas
Depois da perfeição do teu espírito e da tua matéria
É mais do que necessário deixar o Rei nu
E transcender
Com mãos de Lavrador e coração de Poeta
As pedras e os pergaminhos do NOVO SÉCULO
Para o jovem Poeta cantar outro corpo e outra alma
Revelar teu corpo e com ele fazer mapas
e Criar tua alma e com ela fazer mágicas
Depois da perfeição do teu espírito e da tua matéria
É mais do que necessário deixar o Rei nu
E transcender
Com mãos de Lavrador e coração de Poeta
As pedras e os pergaminhos do NOVO SÉCULO
Para o jovem Poeta cantar outro corpo e outra alma
ARTIGO FINAL, De Thiago de Mello
Fica proibido o uso da palavra liberdade,
a qual será suprimida dos dicionários
e do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante
a liberdade será algo vivo e transparente
como um fogo ou um rio
e a sua morada seré sempre
o coração do homem.
( Fragmento do poema " Os estatutos do homem", 1977)
Thiago de Mello nasceu na Barreirinha, 30 de março de 1921.Natural do Estado do Amazonas, é um dos poetas mais influentes e respeitados no país, reconhecido como um ícone da literatura nacional.
Entre seus livros de peoesia, destacam-se "Faz escuro, mas eu canto"(1966), "Poesia comprometida com a minha e a tua vida"(1975) e " Os estatutos do homem"(1977).
Entre seus livros de prosa, destacam-se "Amazonas, pátria da água"(1991)
e " Borges na luz de Borges"(1996),
a qual será suprimida dos dicionários
e do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante
a liberdade será algo vivo e transparente
como um fogo ou um rio
e a sua morada seré sempre
o coração do homem.
( Fragmento do poema " Os estatutos do homem", 1977)
Thiago de Mello nasceu na Barreirinha, 30 de março de 1921.Natural do Estado do Amazonas, é um dos poetas mais influentes e respeitados no país, reconhecido como um ícone da literatura nacional.
Entre seus livros de peoesia, destacam-se "Faz escuro, mas eu canto"(1966), "Poesia comprometida com a minha e a tua vida"(1975) e " Os estatutos do homem"(1977).
Entre seus livros de prosa, destacam-se "Amazonas, pátria da água"(1991)
e " Borges na luz de Borges"(1996),
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